Aporofobia é um termo que vem da junção de duas palavras do grego: “aporo”, que significa pobre, e “fobia”, representando aversão, ódio ou rejeição.
A junção dessas palavras forma o que conhecemos como o preconceito com o pobre; o ódio pelo indivíduo apenas por ser pobre.
Este mal presente há séculos em nossa sociedade recebeu este nome pela filósofa espanhola Adela Cortina.
Com certeza, você já presenciou algumas vezes este mal que ataca as pessoas pela sua classe e condição social. Condição esta que é externa a quem sofre porque, no fim, não se escolhe ser pobre.
Aporofobia é o ódio e o rechaço ao pobre: seja por meio de ações individuais ou pela arquitetura hostil.
Ao observar ou sofrer com situações aporofóbicas, documentar e denunciar nas redes sociais.
Defenda, em todas instâncias, a defesa aos mais pobres. Rebele-se contra os contrastes do mundo em que vivemos.
Padre, pedagogo e coordenador da Pastoral do Povo da Rua de São Paulo. Convive nas ruas há 36 anos e é pároco na Paróquia São Miguel Arcanjo.
Por suas ações em defesa dos moradores de rua, tornou-se referência na luta pelos direitos humanos. Atuou com menores infratores, crianças com HIV e diversos outros setores marginalizados.
“Precisamos resistir e insistir ao lado dos indesejáveis e descartados e com eles gritar sem cessar para que sejam ouvidos.”